Festival do Rio 2025: Pequenas Criaturas é o grande vencedor; veja lista completa de premiados
O Festival do Rio 2025 chegou ao fim no último domingo (12), consagrando Pequenas Criaturas como o grande destaque da edição. Dirigido por Anne Pinheiro Guimarães, o longa venceu o prêmio Première Brasil – Longa de Ficção e também conquistou o troféu de Melhor Direção de Arte, assinada por Claudia Andrade.
Estrelado por Carolina Dieckmann e Theo Medon, o filme é uma produção da Bananeira Filmes, em parceria com Globo Filmes, Telecine, Canal Brasil e RioFilme. A distribuição será feita pela Filmes do Estação, com lançamento previsto para 2026.
Rodado em Brasília, o longa se passa nos anos 1980 e acompanha Helena (Dieckmann), que se muda com os filhos para a capital após o marido ser transferido. Enquanto o homem vive ausente, ela precisa reconstruir a vida em um novo ambiente, onde amizades e tensões se misturam em um verão intenso.
O longa é escrito e dirigido por Anne Pinheiro Guimarães, que se inspirou em experiências pessoais para retratar a vida em Brasília. No elenco estão também Lorenzo Mello, Letícia Sabatella, Caco Ciocler e Fernando Eiras. A trama acompanha a jornada de uma mãe e seus filhos que tentam se adaptar a uma nova cidade, enquanto enfrentam mudanças e relações complexas.
Veja abaixo todos os vencedores do Festival do Rio.
Première Brasil – Longas de Ficção
• Melhor Longa-Metragem de Ficção: Pequenas Criaturas, de Anne Pinheiro Guimarães (Bananeira Filmes)
• Melhor Longa-Metragem Documentário: Apolo, de Tainá Müller e Ísis Broken (Capuri)
• Melhor Curta-Metragem: Sebastiana, de Pedro de Alencar (Terra Bruta e Céu e Sangue Filmes), e O Faz-Tudo, de Fábio Leal (Casa Líquida)
• Melhor Direção de Ficção: Rogério Nunes, por Coração das Trevas
• Melhor Direção de Documentário: Mini Kerti, por Dona Onete – Meu Coração Neste Pedacinho Aqui
• Melhor Ator: Gabriel Faryas, por Ato Noturno
• Melhor Atriz: Klara Castanho, por #SalveRosa
• Melhor Ator Coadjuvante: Alejandro Claveaux, por Ruas da Glória
• Melhor Atriz Coadjuvante: Diva Menner, por Ruas da Glória
• Melhor Roteiro: Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, por Ato Noturno
• Melhor Montagem: André Finotti, por Honestino
• Melhor Fotografia: Luciana Baseggio, por Ato Noturno
• Melhor Direção de Arte: Claudia Andrade, por Pequenas Criaturas
• Melhor Figurino: Renata Russo, por #SalveRosa
• Melhor Som: Ariel Henrique e Tales Manfrinato, por Love Kills
• Melhor Trilha Sonora Original: Plínio Profeta, por Apolo
• Prêmio Especial do Júri: Cheiro de Diesel, de Natasha Neri e Gizele Martins (Amana Cine e Baracoa Filmes)
Première Brasil – Novos Rumos
• Melhor Curta-Metragem: Ponto Cego, de Luciana Vieira e Marcel Beltrán (Cinema Inflamável)
• Menção Honrosa: Os Arcos Dourados de Olinda, de Douglas Henrique
• Melhor Longa-Metragem: Uma em Mil, de Jonatas Rubert e Tiago Rubert (Atala)
• Melhor Direção: João Borges, por Espelho Cigano
• Melhor Ator: Márcio Vito, por Eu Não Te Ouço
• Melhor Atriz: Ana Flavia Cavalcante e Mawusi Tulani, por Criadas
• Menção Honrosa de Melhor Atriz: Docy Moreira, por Espelho Cigano
• Prêmio Especial do Júri: Ângela Leal e Leandra Leal, por Nada a Fazer
Prêmio Félix
• Melhor Filme Brasileiro: Ato Noturno, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher (Avante Filmes)
• Melhor Filme Internacional: A Sapatona Galáctica (Lesbian Space Princess), de Leela Varghese e Emma Hough Hobb (We Made a Thing / Synapse)
• Melhor Documentário: Copacabana, 4 de Maio, de Allan Ribeiro (Acalante Filmes)
• Prêmio Especial do Júri: Me Ame com Ternura (Love Me Tender), de Anna Cazenave Cambet (Novoprod Cinéma / Imovision)
Voto Popular
• Melhor Longa de Ficção (Júri Popular): #SalveRosa, de Suzanna Lira
• Melhor Longa Documentário (Júri Popular): Cheiro de Diesel, de Natasha Neri e Gizele Martins
• Melhor Longa da Mostra Novos Rumos (Júri Popular): Herança de Narcisa, de Clarissa Appelt e Daniel Dias
