Gal Gadot atribui fracasso de Branca de Neve ao sentimento anti-Israel
A atriz Gal Gadot comentou, em entrevista ao programa israelense The A Talks, sua percepção sobre o desempenho abaixo do esperado de Branca de Neve, remake live‑action da Disney. Inicialmente, ela relacionou a queda nas bilheterias à pressão política enfrentada por artistas em Hollywood que se recusavam a condenar Israel. No entanto, posteriormente, revisitou a declaração e relativizou o impacto político como fator único do insucesso.
Gadot expressou que esperava um sucesso, mas que os acontecimentos pós‑7 de outubro, envolvendo o conflito Israel‑Gaza, desencadearam uma atmosfera em que celebridades foram pressionadas a se posicionar contra Israel. “Eu sempre posso explicar e dar contexto sobre a realidade em Israel, e sempre faço isso. Mas, no fim, as pessoas tomam suas próprias decisões”, disse ela. A atriz sugeriu que seu papel como israelense contribuiu para que o filme fosse percebido de forma polarizada, especialmente porque, segundo ela, “as pessoas me viram primeiro como israelense, não como atriz”.
Posteriormente, por meio de uma declaração no Instagram, Gadot reconheceu que seu comentário havia surgido “de um lugar emocional” e enfatizou que o fracasso de um filme envolve muitos fatores — e não apenas a pressão política.
Com um orçamento estimado entre US$ 240 milhões e US$ 270 milhões, Branca de Neve arrecadou apenas cerca de US$ 205 milhões mundialmente — abaixo do necessário para cobrir os custos, e considerado um fracasso comercial.
O filme também enfrentou críticas por aspectos como o uso de CGI para representar os “sete anões” e declarações controversas da protagonista Rachel Zegler, que se posicionou publicamente a favor da Palestina e fez críticas à versão animada original e ao ex-presidente Donald Trump.
