Taylor Swift impulsiona streams em até 430% após retomada dos álbuns originais
Na última sexta-feira (30), Taylor Swift anunciou em carta no seu site que comprou de volta os masters dos seis primeiros álbuns — Taylor Swift (2006), Fearless, Speak Now, Red, 1989 e Reputation – junto à Shamrock Capital, controladora que detinha os direitos. A artista também adquiriu videoclipes, fotografias e material inédito relacionado a essas obras.
A repercussão foi imediata: no dia 30 de maio, os streams diários desses álbuns mais que dobraram em comparação à média de abril e maio, com destaque para Speak Now, que teve aumento de 430%. Os outros álbuns tiveram os seguintes saltos:
- Taylor Swift (2006): +220%
- Reputation (2017): +175%
- Fearless (2008): +160%
- Red (2012): +150%
- 1989 (2014): +110%
No Spotify, o impacto foi global: aumento de 55,1% nos streams de toda a discografia da cantora em apenas um dia, com 30,6 milhões de streams contabilizados em 30 de maio. Essa retomada expressiva pode levar os álbuns antigos de Swift a retornarem às paradas da Billboard 200.
Entenda
Taylor Swift vinha regravando suas versões para recuperar o controle artístico – ela já lançou Fearless (Taylor’s Version), Red (TV), Speak Now (TV) e 1989 (TV), mas afirmou que Reputation ainda não foi sequer regravado por ser “tão específico” pessoalmente.
A compra dos masters encerra uma batalha iniciada em 2019 contra a Big Machine e Scooter Braun, que envolveu disputas sobre direitos e propriedade intelectual – um caso que se tornou símbolo de artistas reivindicando seus arquivos originais.
No texto dirigido aos fãs, Swift definiu os termos como “justos, honestos e respeitosos”. Ela também agradeceu aos Swifties e à repercussão de suas regravações e da turnê Eras, sem a qual – segundo ela – esse negócio não seria viável.