[Crítica] Mulher-Maravilha (2017)
Como é bom ir assistir a um filme do universo cinematográfico da DC com pouca expectativa e sair muito feliz. Foi isso que aconteceu ao assistir Mulher-Maravilha.
E o filme tinha um fardo grande. É o primeiro da Mulher-Maravilha, mais importante heroína dos quadrinhos. É o segundo filme dirigido por uma mulher. E, claro, mais uma chance da Warner/DC mostrar seu poder e agradar. Batman vs Superman e Esquadrão Suicida (leia a crítica aqui) não agradaram. Mulher-Maravilha precisava mudar essa constante.
Diana, princesa das amazonas, ganhou uma representação nos cinemas à sua altura. A direção de Patty Jenkins acerta e o roteiro de Zack Snyder nos presenteia com romance, drama, humor e ação, tudo sob medida. Gal Gadot teve a tarefa de dar vida a uma personagem tão icônica e conhecida por todo mundo com louvor. Ela interpreta uma Mulher-Maravilha super carismática, com muita naturalidade.
Diana é protegida por sua mãe para não entrar em batalhas. Mas ela quer proteger a humanidade. Durante a guerra, um aviador cai na ilha das guerreiras, e assim inicia a jornada de Diana. Ela vai a Londres e lutra contra a Alemanha. Para ela, a Alemanha sendo influenciada por Ares, Deus da Guerra.
O filme consegue mostrar com equilíbrio o início da história da heroína, destacando bem a sua inocência em conflito com o mundo. O choque de Diana com o nosso mundo faz o filme adicionar humor e crítica sutilmente e com muito ritmo. E a história vai andando até chegarmos no campo de batalha, cenas de ação e conclusão.
Mulher-Maravilha não é um filme perfeito. Tem diálogos previsíveis e personagens rasos. Diana Prince e Steve Trevor (Chris Pine) são bem desenvolvidos. Mas isso não acontece com os vilões, que são esquecíveis. Para um filme que nos apresenta, constrói e aprofunda na história da heroína, ele é muito bom, sim. Sem contar que é ótimo ver um filme de herói com uma protagonista feminina!
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