Westworld: primeiras críticas são só elogios
As primeiras críticas sobre Westworld, nova série da HBO, foram divulgadas. E os resultados são unânimes. Pelo menos até agora. O drama sci-fi está sendo anunciado como um “digno sucessor de Game of Thrones“, definindo uma expectativa bem elevada, já que GoT tem a maior audiência de todos os tempos do canal, além de ser a série com mais Emmy.
HBO disponibilizou os quatro primeiros episódios para críticos. A primeira temporada terá 10 episódios. A série estreia na HBO para o público em geral domingo que vem (02).
Veja abaixo alguns trechos das principais críticas sobre a série. E fique ansioso por seu início (como nós estamos)!
IGN: “Depois de muita construção e atrasos de produção, a série vale a pena? A resposta é um grande sim, já que as altas expectativas foram satisfeitas na sua fantástica estreia. Tem elenco ótimo, visual excelente e música incrível de Ramin Djawadi (compositor de Game of Thrones e Person of Interest) – é uma série de televisão de alto nível em todos os aspectos. A justaposição da vida dentro de Westworld e a vida daqueles que estão criando Westworld permite um excelente ponto de entrada para a série, que nos permite se interessar por essas formas de vida artificiais desde o início, ao mesmo tempo em que nos interessamos em ver as motivações nos bastidores”.
The Atlantic: “O que aconteceria se ou quando chegar o dia em que a humanidade criou uma inteligência artificial tão poderosa que se volta contra nós? É um cenário que tem sido visualizado de mil maneiras… mas o cenário raramente tem sido desenvolvido com a sofisticação e criatividade de Westworld… a série não se limite a mostrar os androides como protagonistas ou vítimas”.
Collider: “A série – com uma base lógica e sólida de construção de mundos – é cuidadosamente trabalhada, casa-se com sua estética de Velho Oeste com elementos frios de sci-fi nos laboratórios que executam o parque de forma ligada e verossímil… A série até traz reflexões filosóficas, à la Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, sobre se seria melhor viver uma vida segura, onde a nossa dor é apagada, ou uma vida de desejos livres com todos os erros e dor. A escolha nem sempre é clara. Como Game of Thrones, Westworld é uma história se alastrando, mas nunca tão diverso como o mundo de Westeros. O que importa aqui é a noção de que tudo está contido, íntimo e cuidadosamente elaborado.”
The Telegraph: “…estamos sendo empurrados para um mundo complexo e visionário que é agradável em não ter pressa para mostrar sua história. Como os robôs na tela, suas peças são meticulosamente colocadas juntas, com capacidade de desencadear o inferno que está abaixo da superfície. E é bonito de ver”.
The Globe and Mail: “Na verdade, toda a brutal violência e sexo – alguns dos visitantes apenas querem matar e estuprar – da série é um lindo exercício em profunda melancolia. Os horrores que a humanidade causou com uma devoção em massa à perfeição, satisfação pessoal e entretenimento. Às vezes aterrorizante, sombrio e cínico, Westworld é melancólico”.
Games Rafar: “Após cerca de 15 minutos do piloto de Westworld, você fica sem nenhuma dúvida de que ele é um competidor genuíno para ser o próximo grande sucesso da HBO. Em uma sequência de tiroteio de tirar o fôlego, o criador da série e roteirista/diretor do primeiro episódio Jonathan Nolan consegue um aceno para o filme original de 1973 de Michael Crichton e esmaga completamente os seus preconceitos, perguntando algumas questões éticas muito profundas e até toca em um pouco de controvérsia… Se o primeiro episódio é algum indicativo, você precisa assistir essa série. Ela é a próxima grande coisa”.