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Sabrina Carpenter é capa da Rolling Stone e rebate críticas à imagem sexualizada

A cantora Sabrina Carpenter estrelou a capa da edição dupla de verão da Rolling Stone dos EUA, com um ensaio fotográfico assinado por David LaChapelle, em que aparece vestindo apenas meias rendadas e cobrindo o corpo com o próprio cabelo.

Na entrevista, Sabrina abordou as críticas que costuma receber por sua estética provocativa e pelas letras com conotação sexual, afirmando: “Eles dizem, ‘Tudo que ela faz é cantar sobre isso’. Mas são essas as musicas que vocês popularizaram. Claramente vocês amam sexo. Estão obcecados com isso”.

Ela afirma ainda que sente que as mulheres estão sendo “mais julgadas do que nunca” na indústria musical e que críticas podem contaminá-la emocionalmente, mas também que mulheres têm a escolha de ignorar esse julgamento. “O que as pessoas provavelmente não percebem é que quanto mais olhares você tem sobre si, mais difícil é amar o que você faz, e você tem que continuar lutando para continuar amando fazer coisas e continuar amando se apresentar. Porque os aspectos críticos começam a manchar tudo e a tornar as coisas menos divertidas. Eles começam a tornar amizades e relacionamentos menos divertidos e prazerosos”, disse ela.

“Sempre que eu não queria ser gentil e agradar as pessoas, eu podia usar o sarcasmo como tática de transparência, e não parecia rude, mal-humorada ou difícil de lidar. Isso abre uma nova conversa [sobre] como as mulheres precisam reformular seus diálogos e intenções gerais para garantir que não estejam sendo interpretadas de uma determinada maneira. Quando, na verdade, comecei a perceber que ser assertiva ou saber o que quer não faz de você uma má pessoa”, disse a artista.