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Jon M. Chu, diretor de Wicked, defende criatividade humana em debate sobre IA

O diretor Jon M. Chu, responsável pelo sucesso musical Wicked, comentou sobre o uso de inteligência artificial em Hollywood e afirmou acreditar que a criatividade humana continuará sendo insubstituível. Em entrevista à revista Esquire, o cineasta se mostrou otimista diante do avanço das novas tecnologias e reforçou a importância da imaginação no processo artístico.




“Sim, há dúvidas com a IA e o que ela vai fazer, mas nenhuma tecnologia jamais derrotou os seres humanos”, afirmou Chu. “É preciso nossa coragem natural para buscar novas maneiras de contar uma história. Passamos tanto tempo reclamando do que está errado que esquecemos o que podemos fazer, o que devemos perseguir e com o que deveríamos estar sonhando”, completou.

As declarações do diretor surgem em meio a discussões cada vez mais intensas sobre o impacto da IA na indústria do entretenimento. A tecnologia se tornou um dos principais temas das greves recentes de roteiristas e atores nos Estados Unidos, e casos como o de Tilly Norwood — divulgada como a primeira atriz totalmente gerada por IA — reacenderam o debate sobre os limites éticos do uso de algoritmos em produções audiovisuais.

Jon M. Chu, conhecido também por filmes como Podres de Ricos e Em um Bairro de Nova York, defende que a tecnologia pode ser usada como ferramenta de apoio, mas nunca como substituta da criação humana. Segundo ele, o cinema depende da emoção e da conexão entre pessoas, algo que nenhuma máquina é capaz de reproduzir com autenticidade.

O próximo trabalho do diretor será Wicked: Parte 2, sequência do sucesso global de 2024. O filme, que continua a história das bruxas Glinda e Elphaba, estreia em 20 de novembro de 2025 nos cinemas.