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Diretor deixa série Estou Feliz que Minha Mãe Morreu após divergências com Jennette McCurdy

A série Estou Feliz que Minha Mãe Morreu, adaptação do best-seller autobiográfico de Jennette McCurdy, sofreu uma baixa significativa nos bastidores. Segundo o Puck News, o diretor Jason Reitman deixou a produção após conflitos criativos com a autora, que também atua como roteirista, showrunner e produtora da obra.

Apesar de ainda não ter sido oficialmente anunciado no projeto, Reitman vinha trabalhando há semanas no episódio piloto, que abriria a primeira temporada da série, encomendada pela plataforma Apple TV+. A atração terá dez episódios e conta com Jennifer Aniston no elenco e na produção executiva.

De acordo com a reportagem, a saída de Reitman foi motivada por diferenças em relação ao tom da série. O diretor teria imaginado uma abordagem mais cômica, enquanto McCurdy defende uma narrativa mais sombria e sensível, fiel à experiência dolorosa que relata no livro. As divergências teriam resultado em discussões tensas durante o processo criativo.

Até o momento, nem McCurdy nem Reitman se pronunciaram oficialmente sobre o episódio. Também não há informações sobre quem assumirá a direção do episódio inicial ou se a mudança impactará o cronograma da série, cuja data de estreia ainda não foi definida.

Em Estou Feliz que Minha Mãe Morreu, McCurdy relata os abusos vividos durante sua infância e adolescência como atriz em produções da Nickelodeon, como iCarly e Sam & Cat. O livro detalha o controle excessivo exercido por sua mãe, Debra McCurdy, que morreu em 2013, incluindo episódios de dietas forçadas, cirurgias não autorizadas e apropriação de sua renda.

Jennifer Aniston interpreta a mãe na série e também integra o time de produtores executivos, ao lado de Sharon Horgan, Stacy Greenberg, Dani Gorin, Tom Ackerley, Josey McNamara, Jerrod Carmichael e Erica Kay. A produção também tem Ari Katcher como co-showrunner, em parceria com McCurdy.

O livro original, lançado em 2022, se tornou um sucesso de público e crítica, alcançando o topo da lista de mais vendidos do The New York Times e recebendo elogios por sua franqueza ao tratar de traumas familiares, saúde mental e a exploração de jovens no meio artístico.