[Crítica] Os Caça-Fantasmas (1984)
Os Caça-Fantasmas é um verdadeiro clássico. Fenômeno de público e crítica nos anos 80, uma das franquias mais bem-sucedidas do cinema. A premissa do filme é bem simples mas bem amarrada e redonda. Acompanhamos a história de três parapsicólogos bem fracassados que são demitidos da universidade onde trabalhavam e então resolvem abrir uma agência para caçar fantasmas. Um ser sobrenatural conhecido como Zull acaba abrindo um portal para invadir a Terra e o trio acaba virando a esperança de todos para nos livrar do mal.
O longa foi dirigido por Ivan Reitman e teve roteiro feito por Harold Ramis e Dan Aykroyd. O ritmo é sempre agitado e o filme consegue dosar bem a comédia, aventura e terror. Os diálogos também são bem naturais e bons de acompanhar.
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Os três protagonistas são vividos por Bill Murray, Ernie Hudson, Dan Aykroyd e Harold Ramis – estes dois últimos são os roteiristas. E eles estão ótimos e têm uma química incrível – mas Hudson fica mais “à parte”. Dan Akroyd tem o personagem mais exagerado, enquanto Harold Ramis é mais contido. E o grande destaque, claro é Bill Murray, que nem parece atuar e aparenta estar totalmente confortável no filme. Parece que quase tudo ali foi improvisado e ficou maravilhoso!
A música-tema do filme também é ótima e já ganhou ar de clássico. Os efeitos visuais são legais, mas especificamente a parte no Palácio de Gozer deixa evidente as limitações da época e é uma sequência que acaba envelhecendo o filme. Na batalha final e em algumas criaturas dá para ver bem essas limitações. Mas enquanto vários efeitos envelheceram, o boneco Stay Puft, o Marshmallow gigante, continua sensacional. Outro personagem sensacional do filme é o fantasma Geleia. Ele não fala nem nada, mas se tornou um símbolo da série e acho que é adorado por todos.
Os Caça-Fantasmas é um filme leve, divertido e essencial para cultura pop que deve ser visto pelo menos uma vez por todo mundo.
Nota: 4.5/5