Crítica

[Crítica] Procurando Dory (2016)





Finalmente a espera acabou e Procurando Dory estreou nos cinemas brasileiros! Foram 13 anos desde Procurando Nemo, filme de 2003. E o enredo é parecido: uma grande jornada no mar (e fora dele) que acaba com a reunião de uma família. Dessa vez, a protagonista é Dory e Nemo e seu pai, Marlin, são coadjuvantes. E era isso que a gente esperava, já que no primeiro filme ela roubou a cena, não é?

Em Procurando Dory, nós somos apresentados ao início de sua história e quando ela perdeu seus pais. Também somos apresentados ao seu problema de perda de memória recente e como seus pais tentavam ensiná-la a lidar melhor com isso (e como lidavam com o problema também, tendo o máximo de cuidado para que nada de ruim acontecesse a ela). E é necessário comentar uma coisa: como a Dory é fofa quando bebê!

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“E se eu esquecer vocês?”, pergunta Dory aos seus pais. “Vocês vão me esquecer?” E então ela se perde deles e se torna alguém solitária em águas desconhecidas… assombrada por memórias de sua infância e à procura de seus pais. E o tempo vai passando…

Dory perdeu seus pais há muito tempo. Marlin e Nemo haviam se perdido um do outro e se encontraram com a ajuda de Dory. Atualmente, um ano após os acontecimentos que assistimos em Procurando Nemo, ela tenta ajudar na escola de Nemo, mas sua perda de memória recente faz com que ela mais crie dor de cabeça do que, de fato, ajude. E aqui há uma diferença entre esse filme e Procurando Nemo. Em Procurando Nemo, a sua perda de memória recente era mais usada para fins cômicos. Neste filme ainda é, mas não só.

Em certo ponto do filme, os personagens se separam. E Dory ganha um co-protagonista que consegue engrandecer o filme e divertir: o polvo Hank. Parte da trama se passa em um parque aquático, e enquanto a maioria dos animais gostaria de voltar ao mar (fica a crítica, claro, mas o filme deixa isso mais no subtexto e não entra num tom mais sombrio sobre esse tema), Hank é desesperado para viver em cativeiro, é nervoso e pessimista. Imagina isso ao lado de Dory, sempre super feliz e otimista? Hahahaha Há ainda outros novos personagens, como o beluga Bailey e o tubarão baleia Destiny, que têm papel essencial para o desfecho do filme.

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O filme nos brinda com tudo o que esperamos da parceria Disney-Pixar: aventura, enredos com situações complexas, diálogos com boas sacadas e bom tom cômico, alegria, muito carisma, empatia e belos visuais. Como não amar? E eles tentam ajudá-la agora. O grande foco do filme é a comédia, mas mesmo assim ele consegue ser muito doce, comovente e apaixonante. Procurando Dory nos ensina muito sobre deficiência, é cheio de lições de vida sobre família, amizade, aceitar as diferenças e se aceitar.

História engraçada, personagens super carismáticos e enredo cativante. Pode não ser uma obra-prima e ter os momentos mais previsíveis, mas ainda assim é maravilhoso de assistir, uma ótima continuação e deve agradar a todos. O filme tem quê de simplicidade, mas também consegue se aprofundar em personagens e tema e nos encantar. Vale muito a pena assistir. E isso vale para crianças de todas as faixas etárias! <3

Nota: 4.5/5

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