[Crítica] Como Ser Solteira (2016)
Como Ser Solteira traz Dakota Johnson interpretando Alice, que resolve “dar um tempo” em seu namoro sólido para morar sozinha pela primeira vez e tentar se conhecer melhor. Tem tudo para ser super interessante, mas infelizmente não é bem o que acontece.
Mas o filme não é completamente ruim. Ele é uma comédia romântica, mas supostamente uma comédia romântica “diferente”. Além de Alice, o filme nos mostra a vida de Lucy (Alison Brie), Meg (Leslie Mann), que é irmã de Alice, e Robin (Rebel Wilson). Lucy está doida para casar e tentar achar o homem ideal em sites de encontro, Meg vive trabalhando, vive sozinha e aparentemente não precisa de qualquer romance, enquanto Robin é uma solteira convicta que quer curtir todas as festas que puder.
Com exceção de Lucy, nenhuma delas está em busca do “príncipe encantado” clássico das comédias românticas. O filme tenta mostrar o lado ruim e bom de ser solteira, mesmo que superficialmente. Rebel Wilson tem boas cenas cômicas, mas às vezes algumas cenas e falas soam exageradas e sem necessidade.
Alice encontra seu ex-namorado por acaso |
E acaba se rendendo a alguns clichês, como a mulher que pensava não precisar de um parceiro e um filho mas se sente completa com isso e a que consegue arranjar o seu príncipe encantado e se casar com ele. Mas tenta também “inovar” mostrando a personagem de Dakota Johnson descobrindo que pode ser feliz sozinha. Antes disso, ela segue os passos de sua amiga Robin em diversas festas durante algum tempo, encontra o ex-namorado algumas vezes e tem sentimentos confusos sobre isso e finalmente consegue dar andamento na lista de “coisas que sempre quis fazer na vida”. A história da personagem de Leslie Mann também é bem legal de acompanhar.
O elenco masculino traz nomes como Jake Lacy, Nicholas Braun, Anders Holm, Damon Wayans Jr., Jason Mantzoukas e uma pontinha de Colin Jost, do Saturday Night Live.
O filme não deixa de ser superficial, principalmente em suas tramas paralelas, mas consegue entreter, fazer rir e talvez até emocionar. E não dá para dizer que é original, o que parecia ser a sua proposta.
Nota: 3/5