[Crítica] Poltergeist – O Fenômeno (2015)
A Fox-Sony Home Entertainment está para lançar em DVD o remake do filme Poltergeist – O Fênomeno. O Minuto Pop assistiu e conta o que achou.
O filme Poltergeist (tanto o original de 1982 quanto este de 2015) conta a história de uma família com dificuldades financeiras que, ao se mudar para uma nova casa, passa a presenciar fenômenos estranhos no novo lar. A peça central da trama é a filha caçula, que é mais sensível a essa estranha “presença” na casa e, ao entrar em contato com as entidades, desencadeia os acontecimentos.
O primeiro filme dos anos 1980 conta com a produção e roteiro do celebrado Steven Spíelberg; na época já dava asas ao seu desejo de ver na tela o impossível acontecer.
O primeiro filme encanta pelo esforço com que os efeitos especiais foram desenvolvidos. Com toda a precariedade da época, sentimo-nos envolvidos e legitimamente assustados com o desenrolar da trama.
Poltergeist, uma personagem nos explica, no meio do filme, trata-se de um fenômeno incomum em casas onde fantasmas habitam.Fantamas, ela diz, geralmente são inofensivos e estão apenas perdidos entre alguma dimensão e outra. No caso do Poltergeist, a presença investe contra os humanos vivos que ali habitam da forma mais agressiva que podem – o que gera muita gritaria e coisas quebrando, como você pode imaginar.
A refilmagem de 2015 segura bem o clima de tensão e tem uma adorável garotinha para nos assustar, assim como na versão origrinal. O casting é bom, com Sam Rockwell e Rosemarie DeWitt. O ponto fraco fica com o distanciamento que o público temhoje emdia com histórias de fantasma e como elas se tornammais inverossímeis quando os efeitos são demasiado digitalizados – causando pouco investimento emocional do espectador.