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True Detective: 6 maneiras de consertar a série na temporada 3

True Detective: 6 maneiras de consertar a série na temporada 3

É apenas justo dizer que a segunda temporada de True Detective não capturou os corações e mentes da maior parte da audiência e dos críticos. É verdade também que essa nova temporada teve os seus bons momentos. Compilamos a seguir 6 maneiras de como consertar de vez a série para a próxima temporada.


Locação         

Depois das locações sombrias da primeira temporada na Louisiana, parecia uma escolha óbvia e acertada mudar de cenário. A Califórnia urbana foi a escolha. Na prática, a ideia não funcionou tão bem assim. As imagens de Vinci, em algum lugar entre Los Angeles e São Francisco acabaram se mostrando tediosas. Uma terceira temporada não precisaria retornar às origens rurais, mas ela deveria ir a um lugar novo e excitante, algum lugar vastamente inexplorado pela televisão.

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Um elenco melhor             

Colin Farrell. Rachel McAdams. Vince Vaughn. Taylor Kitsch. Ao nos depararmos com esse elenco, imaginamos ter talentos de sobra para uma série fantástica. Mas talvez a diversidade tenha atrapalhado o andamento da série. Colin e Rachel seguraram bem memoráveis momentos de atuação, enquanto que Vaughn e Kitsch foram responsáveis por atuaões desequilibradas e irregulares. A terceira temporada deveria abrir mão de ter tantos personagens centrais, já que é feita em formato de oito episódios. Outra boa ideia talvez seja apostar em nomes menos conhecidos para dar vida a grandes papeis.

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Um mistério diferente     

Levante a mão quem se importava em descobrir quem matou Caspere? Hum, vejo alguém lá no fim da sala? O mistério da segunda temporada seguiu bastante os moldes da primeira, o que é ótimo caso seja bem feito. Uma trama ao estilo de ‘Chinatown’ pode ser muito viciante. A segunda não conseguiu o efeito almejado e agora tlavez seja hora de mudar a estrutura sobre a qual o roteiro é desencadeado.

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Um diretor apenas     

Entre as razões para a coesão entre os episódios da primeira temporada estava a visão única de Cary Fukunaga. Isso foi mudado na segunda, onde um time de diretores ficou encarregado de criar o novo universo visual da série. Foi um erro. Uma maneira simples de tentar trazer o frescor de volta a True Detective é convidar para a nova temporada um diretor talentoso que tenha uma visão e que possa contribuir de maneira autoral, como aconteceu na primeira vez.

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Personagens mais profundos           


Não há como contornar esse quesito. Em última instância é isso o que faz uma série ser boa ou não. Se os personagens não forem bem resolvidos em sua construção, sempre passará a impressão para o espectador que eles são vazios, rasos. A segunda temporada tem exemplos à vontade disso. Não causa empatia a vontade do mafioso Frank de sair do crime, falta algo ali. Todo o ar sombrio e desencantado de Ray Velcoro poderia ser cativante, mas pecou também por não ser embasado em mais dados sobre o personagem, ou cenas mais significativas que causam imersão do espectador.

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Uma trama menos complexa        

No fim das contas o que cativa o espectador são os personagens; mas também não adianta ter ótimos e profundos personagens imiscuídos numa trama incompreensível. Alienar o público não é uma boa maneira de demonstrar complexidade no roteiro. As pessoas vão reclamar em lugar de elogiar o roteiro intricado. A trama deve ser também relevante, é necessário fazer com que o público se importe com o que acontece. Aí reside um grande desafio; se fosse fácil, todo mundo fazia um monte de séries instigantes.

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