São Paulo Companhia de Dança participa da Semana Paulista de Dança no MASP

A São Paulo Companhia de Dança (SPCD), corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, marca presença na segunda edição da Semana Paulista de Dança.




A iniciativa do MASP tem como objetivo aproximar a cidade da dança e apresentar a cena contemporânea para o público paulistano com apresentações entre os dias 28 de agosto a 01 de setembro. Os espetáculos são gratuitos.

A primeira apresentação da São Paulo acontece no dia 28 de agosto, às 20h, com A Morte do Cisne. A coreografia é assinada por Lars Van Cauwenbergh inspirado na obra de Michel Fokine (1880-1942).

No dia 31 de agosto às 20h, a São Paulo apresenta três obras: Ngali…, com coreografia de Jomar Mesquita e colaboração de Rodrigo de Castro; Fada do Amor, de Marcia Haydée; e Agora, terceira criação de Cassi Abranches para a Companhia.

A Semana Paulista de Dança se encerra no dia 01 de setembro com a Mesa Mulheres na Dança, encontro que reúne cinco profissionais em torno da existência da dança e de sua influência na carreira destas mulheres. Com início às 17h30, a mediação será de Inês Bogéa e, ao final, haverá diálogo com o público.




As apresentações acontecerão no auditório do MASP com capacidade para 374 lugares e os ingressos devem ser retirados duas horas antes do início das obras.

Sobre as coreografias que serão apresentadas:

A Morte do Cisne (2019)

Coreografia: Lars Van Cauwenbergh inspirado na obra de Michel Fokine (1880-1942)

Música: Camile Saint_Saens, O Cisne, extrato do Carnaval dos Animais (1866)

Iluminação: Wagner Freire

Figurino: Marilda Fontes

O balé criado em 1907 por Fokine para Anna Pavlova é um solo emocionante, que dialoga com as sonoridades da harpa e do violoncelo, inspirado no poema de Alfred Tennyson (1809-1892) e nos movimentos dos cisnes em seus últimos instantes de vida. Esse solo é interpretado por grandes estrelas da dança e agora ganha novos acentos e dinâmicas no corpo de uma bailarina da São Paulo Companhia de Dança.




Ngali… (2016)

Coreografia: Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro

Música: Por Toda a Minha Vida, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes (cantada por Cibelle); Melancolia e Uma Canção pra Você (Jaqueta Amarela), de Assucena Assucena (executada por As Bahias e a Cozinha Mineira); Segunda Chance, composta e executada por Johnny Hooker; Volta, de Lupicínio Rodrigues (cantada por Adriana Calcanhoto); O Desejo do Desejo do Desejo, de Celso Sim e Pepe Mata Machado; Vai Saber de Adriana Calcanhoto cantada por Marisa Monte

Iluminação: Joyce Drummond

Figurino: FernandaYamamoto

Ngali… tem como referência a peça teatral La Ronde, de Arthur Schnitzler – escrita em 1897 – a obra retrata diferentes relações amorosas que incluem um terceiro – e traz elementos da dança de salão para retratar as diferentes formas de amar. Ngali é uma palavra de origem aborígine da Austrália Ocidental, cujo significado, sem correspondente em outro idioma, é: “nós dois, incluindo você”. Em oposição a outro pronome da mesma língua – Ngaliju – que quer dizer: “nós dois, excluindo você”.

Fada do Amor (1993)

Coreografia: Marcia Haydée

Música: La Nymphe de Diane, No 16 B, de Léo Delibes (1836-1891), solo de violino executado por Jean Baptiste Marie e Roger André

Iluminação: Nicolas Marchi

Figurino: Evandro Machado

O duo traduz a energia e o amor da fada pelo ser humano marcado por sua entrega e delicadeza. O pas de deux integra Dr. Coppélius, O Mago de Marcia Haydée, uma releitura de Coppélia. A magia desta obra nos leva a perceber a leveza da bailarina que cruza a cena nos braços do bailarino.

Agora (2019)

Coreografia: Cassi Abranches

Música: Sebastian Piracés

Iluminação: Gabriel Pederneiras

Figurino: Janaina de Castro

A terceira criação de Cassi Abranches para a São Paulo explora a palavra tempo em seus possíveis significados: sonoridades do tempo musical que são refletidos nos corpos dos bailarinos; forma linear na qual as coisas acontecem no passado, presente e o futuro e que dita uma ordem cronológica de acontecimentos que se transformam em lembranças e memórias; temperatura com diferentes graus e intensidades, que explode, ralenta e vibra. É a música de Sebastian Piracés quem dita o andamento da obra: utiliza elementos de percussão afro-brasileiros, misturados ao rock contemporâneo e ao som do piano em acordes dissonantes aos efeitos de guitarra distorcidos. A voz da cantora Juliana Strassacapa soma à trilha musical.




Serviço

São Paulo Companhia de Dança e OSESP

Datas:

Quarta-feira | 28 de agosto | às 20h

Sábado | 31 de agosto | às 20h

Domingo | 01 de setembro | às 17h30

Local: MASP (Av. Paulista, 1578 – São Paulo/SP)

Indicação Classificativa: Livre

Valor: gratuito| 374 lugares, sujeito a lotação

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